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segunda-feira, setembro 27, 2010

Mãe, A culpa é de quem? Uma crônica Político-social sobre o Brasil daqui a 26 anos....

     Já passam das 21h de uma segunda – feira chuvosa, mas abafada de nosso tropical e esquisito tempo. Nada de diferente acontece, até que Maria, minha filha de 26 anos, entra casa adentro, aos prantos. Sua voz era de pavor, medo, raiva e ódio.
 
   Quase que irreconhecível,Maria me culpava. Me chamava de hipócrita, medíocre, quadrada, ultrapassada, entre outros substantivos, adjetivos e advérbios incapazes de ser descritos nesse desabafo.
 
    Surpresa, fui ao encontro de minha doce, amável e estudiosa filha.
 
    Maria se formou em administração de empresas, fala inglês fluente e terminara o cursinho de espanhol há pouco tempo. Sua MBA estava por vir. Em mais alguns meses de economia de seu medíocre salário de Assistente de RH, contemplado com as aulinhas particulares de idiomas que dava nos fins de semana, creio que sua pós estava mais próxima que aquele sonho do carro 1.0, ano 1999.
 
    Enfim, Maria era exemplar. Acordava todos os dias às 5h da manhã, seu ônibus demorava um pouquinho para passar, como ela mesma brinca: “Ele passa toda hora, às 06h, às 07, ás 08... “ Trabalhava todos os dias até às 18h. E encarava corajosamente mais 03h de transito.
   
                                    ..................................

Hoje Maria chegou taxada a desistir da vida. Desistir de viver, de sonhar, de viajar ..... E como toda boa mãe que sou, fui confortá-la, e como um golpe de uma espingarda enferrujada de nossa notória polícia, fui indagada por Maria:

    “ Mãe.... a culpa é de quem, mãe? Minha, mãe, a culpa não é... a culpa é sua ... Mãe, a culpa é sua por ter me feito mulher e não homem, para ser jogador de futebol, ganhar MILHÕES, xingar o patrão e ainda ser destaque na mídia. Sabe porque, mãe? Hoje uma colega do trabalho foi demitida só por que descordou de um planejamento que sua gerente havia sugerido.
    A culpa mãe, a culpa foi sua por ter gasto riiiiiios de dinheiro nos melhores colégios e cursos, ao invés de me transformar em uma dançarina do Tchan ou de ter pego todo esse dinheiro e ter me transformado na super model dos cabelos cacheados. Ou até mesmo, mãe, ter usado de nosso dinheiro para pagar nossos estudos, enquanto se formos os pseudos miseráveis que o governo tanto aclama, teríamos cotas em universidades para pobres, para alunos de escolas públicas, para raça e porque não mãe, ter mais alguns filhos e nos aproveitar da bolsa família?
    Mãe, tenho medo de expressar o que sinto por você, mas te culpo por hoje eu saber ler e escrever e não ser “gostosa”, pois temos como cadidata a não sei o que, a Mulher Melancia, que, com grau de instrução DECLARADO pelo TSE: LÊ E ESCREVE. Te culpo mãe, por hoje eu não falar POBREMA ou NOIX, pois com quase 1 MILHÃO de votos, um palhaço será eleito para mais uma vez, alguém rir da gente. MÃÃÃÃÃÃE .... o homem que comanda o nosso País, nosso povo, não prestou o vestibular.
    Para ser operadora de telemarketing e ganhar R$ 550,00 eu preciso falar corretamente a palavra EXIGENTE ou REGISTRO e para algumas empresas EU PRECISO ESTAR CURSANDO O 3º GRAU .... para ganhar R$ 550,00? A culpa é sua mãe, por ter me ensinado a não roubar e não enganar, enquanto todos que já fizeram isso estão sendo reeleitos nessas eleições.
    A culpa é sua mãe ... por ter me dado esperança em ser alguém, mãe... em ter me incentivado a fazer uma faculdade , MBA, idiomas, cursos de aperfeiçoamento, etiqueta, ética profissional e agora quer que eu vá ao exterior tentar um doutorado... PRA QUE MÃE? Para acabar como “nossos pais”? Acordando de madrugada, pegando ônibus lotado, transito durante 03 horas de ida e de volta do meu trabalho que amo, mas me paga 02 salários mínimos que nem ao menos conhecer o meu Brasil tão lindo, eu tenho condições......

            A culpa é de quem mãe? A Culpa é de quem?”

E após esse desabafo apavorante de minha amada e doce filha, abaixei minha cabeça e sai, vagarosamente do quarto e pensativa, em frações de segundos, revi todos os meus conceitos que já havia traçado para minha pequena afilhada que está para nascer.... Afinal, daqui há 26 anos, a culpa será de quem?

De todos nós que, um dia, com nossos direitos, colocamos todas essas pessoas que destacam o horário nobre da mídia para ser uma dia, um ideal de vida.

domingo, julho 11, 2010

A difícil (e cara) missão de entregar nas grandes cidades

          Está cada vez mais difícil entregar nas grandes cidades. Na década de 90, era comum a realização de 30 ou mais entregas por veículo. No início desta década reduziram-se para ao redor de 20 e para o futuro breve projeta-se de 10 a 15.
          À queda na produtividade somou-se ao aumento do custo de transporte, devido ao uso de veículos cada vez menores, como os VUC – Veículo Urbano de Carga com comprimento máximo de 5,50 metros e os VLC – Veículo Leve de Carga (ou ¾ como são conhecidos), com comprimento máximo de 6,5 metros . Devido à menor capacidade de carga útil, o custo em R$/ton saltou de cerca de R$ 50 por tonelada para mais de R$ 100 a R$ 250 por tonelada.
           A imposição de zonas para a restrição de veículos e de horários para entrega colaborou ainda mais para acrescentar novos custos à operação de distribuição. Recentemente, com as medidas restritivas criadas pela prefeitura municipal de São Paulo (posteriormente copiadas por outras cidades), surgiu a TRT – Taxa de Restrição de Acesso, para compensar os custos operacionais adicionais impostos às Transportadoras, que equivale a 20% do valor do frete cobrado.
           E já existia a cobrança da TDE – Taxa de Dificuldade de Entrega e a TDA – Taxa de Dificuldade de Acesso. Além é claro dos tradicionais GRIS – Gerenciamento de Risco e Ad-Valorem.
           Além do custo econômico, é claro, existe um custo social associado ao problema da difícil mobilidade urbana. Motoristas e ajudantes trabalham cada vez mais, enfrentando jornadas desumanas de até 14 horas diárias, gerando gastos adicionais com horas-extras, fora o estresse causado pela dificuldade de locomoção e a cobrança incessante, de Clientes e patrões. Adicione ainda os problemas respiratórios, pois não é nada saudável passar o dia todo respirando esse “maravilhoso” ar puro das cidades.
          E infelizmente, não há solução de curto prazo e nem de baixo investimento. Medidas restritivas e punitivas são paliativas, e apenas “empurrarão” um pouco mais para frente os problemas já existentes. Rodízio de veículos, pedágio urbano, inspeção veicular, estreitamento de faixas, inversão do fluxo nos horários de “pico”, aumento da fiscalização e multas, restrição a motocicletas, ônibus fretados e caminhões, etc., são medidas pouco eficazes. Aprenderemos em breve que os caminhões não são os vilões do trânsito, pois para cada caminhão em circulação existem outros 12 veículos de passeio. Em 2009 produzimos 3,0 milhões de automóveis e comerciais leves contra apenas 123 mil caminhões. Nossa frota é estimada em mais de 25 milhões de veículos, sendo que os caminhões representam um pouco mais de 2,0 milhões deles.
           Aprenderemos também o quanto custará para uma sociedade a carência do transporte coletivo e a precária infra-estrutura para intermodalidade, fruto do descaso do poder público.
           No Brasil, a relação de habitantes por veículo é de 7,4, enquanto nos Estados Unidos é 1,2 e na Europa Ocidental varia de 1,5 a 2,0. Ou seja, nossa frota de veículos vai aumentar ainda, e muito!!!
           O problema deixou de ser apenas de grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife ou Fortaleza. Cidades que contam com 500 mil a 1 milhão de habitantes já enfrentam problemas de congestionamento das vias, é claro que em menor proporção, mas que em 5 a 10 anos terão suas vias de circulação saturadas, como Guarulhos, Campinas, Joinville, Florianópolis, etc.
          São Paulo teve no dia 10/06/2009 o recorde de trânsito, alcançando 293 km de vias congestionadas. São cerca de 1.000 novos veículos todos os dias.
           Considerando as estatísticas dos últimos 10 anos, a frota de veículos em Guarulhos cresceu a um ritmo assustador de 8,4% ao ano; em Joinville chegou a 8,1% e em Blumenau e Brasília a 7,5%. As principais capitais do Nordeste cresceram a taxas inferiores a 7,0% (Recife 5,7%, Salvador e Fortaleza 6,8%).
           Grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro tiveram um crescimento de 5,4% e 4,3% respectivamente. Segundo a ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, o fluxo nas rodovias pedagiadas aumentou 4,9% no comparativo entre Abril/2010 e Abril/2009.
           São Paulo, segundo especialistas, parará em mais 2 ou 3 anos. A sua cidade talvez ainda sobreviva por 10 anos. A pergunta que todos fazemos é: o que está sendo feito (ou será) para reverter esse quadro? Nada, absolutamente nada. Está cada vez mais fácil comprar um carro ou um caminhão. As vias públicas não crescem na mesma velocidade e tampouco o transporte público oferece uma solução econômica e confortável para a população. Novas linhas de metrô são inauguradas e em pouquíssimo tempo estão saturadas. Novas avenidas são construídas ou duplicadas e servem apenas para estimular as pessoas a usarem ainda mais seus veículos.
           Desta forma, não é preciso ser vidente, guru ou ter uma bola de cristal. A logística ficará cada vez mais complexa e mais cara!!!


"Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda."

domingo, junho 06, 2010

Diário do Consultor - 06.06.2010

Fim do Mês de Maio, Junho já aponta em nossos calendários e o meio do ano dá sinais na economia, em previsões, índices e especulações.
Mas, deixando o futuro um pouco de lado, vamos aos destaques dessa semana, que, além das já habituais cansativas comparações entre: Venda x Copa 2010, Faturamento x Copa 2010, MKT x Copa 2010, Regras x Copa 2010, entre outras x Copa 2010, tivemos aportes importantíssimos para o setor de Alimentos & Bebidas:

1) A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu alterar, temporariamente, a lista do imposto de importação de alguns produtos, beneficiando diretamente o setor de bebidas. A importação de papel utilizado para rótulo de cerveja terá alíquota reduzida de 14% para 2% em função da incapacidade do setor atender à expectativa de aumento da demanda. Também foi reduzido de 16% para 2% a tarifa de importação para latas de alumínio para bebidas, devido à projeção do setor de um crescimento de 15% da demanda no primeiro semestre.

2) Copa é mês extra para fabricantes de cerveja – as empresas de bebidas apostam na mistura dessas duas paixões nacionais para faturar durante a disputa da Copa do Mundo. "Com a Copa, é como se tivéssemos um mês a mais de verão no ano", ressaltou Enio Rodrigues, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) nesta quinta-feira. A observação não é à toa: o consumo de cerveja é muito maior nos meses de calor. Segundo o Sindicerv, os meses de dezembro e janeiro concentram entre 10% e 11% das vendas de cerveja do ano cada um. Durante a Copa do Mundo, que será disputada entre junho e julho na África do Sul - período de inverno no Hemisfério Sul -, as vendas devem ser similares às dos meses de verão. "Em junho, o esperado é cerca de 6% a 7% do consumo anual, mas agora, com a Copa, esperamos que atinja a marca de dezembro a fevereiro. Com isso, há uma projeção de que o ano terminará com crescimento de 7% a 10% das vendas de cerveja, quando o ritmo de crescimento tem sido de cerca de 5% ao ano do mercado nacional", aponta Rodrigues.

3) Sindicato reivindica inclusão da taxa de serviço de 10% dos garçons no salário; empresários condenam idéia. Nos últimos 40 dias, os trabalhadores de hotéis, bares e restaurantes de São Paulo fizeram cerca de 200 denúncias anônimas contra seus patrões. Eles acusam empresários de reterem ou de repassarem só parte da gorjeta aos funcionários. Segundo o presidente do Sinthoresp (sindicato dos empregados do setor em São Paulo), Francisco Lacerda, as empresas não obrigam os clientes a pagar a taxa de conveniência, mas elas usam o dinheiro para pagar outros funcionários – como faxineiros e cozinheiros. Para Lacerda, um acordo coletivo entre patrões e empregados ameniza a questão, mas o problema só será resolvido quando a gorjeta for embutida no salário do funcionário. “Hoje, um garçom de um bom hotel ganha cerca de R$ 730 fixos por mês em São Paulo. Para comparar, um pedreiro recebe no mínimo R$ 900 na cidade. Agora, quando se consideram as gorjetas, o rendimento do garçom triplica e ele acaba ganhando mais de R$ 2.100. Mas ele não verá esse dinheiro no 13º salário, nas férias e na Previdência”.

4) A Açúcar Guarani anunciou a compra da Usina Mandú por R$ 345 milhões. "A aquisição é outro passo na estratégia da Guarani para a ampliação de sua atuação na indústria de cana-de-açúcar do Brasil"

5) Novo pólo de produção de frango surge no sul do Maranhão A produção de grãos está transformando regiões onde antes predominava a agricultura em pólos de criação de frangos, em Mato Grosso e no Maranhão.

6) Mercadante lança campanha para indicar Lula ao prêmio Nobel da Paz

7) Consumo de alimentos registra crescimento de 20% no primeiro trimestre - a cesta de alimentos puxou o consumo de bens não duráveis no primeiro trimestre de 2010, com um crescimento de 20% em número de itens comprados e de 15% em valor na comparação com o mesmo período do ano passado. A cesta de bebidas, segundo o levantamento, também registrou uma expansão vigorosa, com um avanço de 10% em número de itens adquiridos pelos domicílios e 16% em valor.

8) Expansão do consumo se tornará insustentável em 2013, diz Fecomércio a Luísa - Mantido o ritmo de expansão do consumo das famílias brasileiras e considerando as projeções de elevação de investimentos e de gastos públicos nos próximos anos, o impacto significativo nas contas nacionais poderá ocorrer já a partir de 2013. É o que aponta o estudo "Consumo das Famílias Brasileiras até 2020" De acordo com o levantamento, a projeção é que o déficit em conta corrente chegue a 4% do PIB até 2013, o que corresponde a R$ 160 bilhões. Considerando as projeções iniciais de crescimento da população e do consumo, o déficit deve encerrar 2010 próximo a R$ 50 bilhões. "Entre 2010 e 2020, ou consumo do governo reduz, ou o investimento cai, ou o consumo das famílias diminui, ou uma combinação desses fatores terá de ocorrer por restrições, como aumento de juros dentro desse cenário, e com as contas públicas tão deterioradas, os outros países começarão a ver o Brasil de maneira diferente.

9) CARNE BOVINA: Mesmo com frango barato, consumo de carne bovina não deve diminuir - A diferença de preço entre as carnes de frango e de boi é um dos maiores dos últimos seis anos. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o frango congelado no atacado da Grande São Paulo está 55% mais barato do que o preço da carcaça bovina casada, perto da maior diferença entre as duas proteínas já registrada pelo Cepea, de 58% em março de 2006. Assim, cresce a expectativa de migração de consumo da carne bovina para o frango, mais em conta. Mas a recuperação da renda e mudanças nos hábitos de consumo podem tornar esse movimento mais tímido do que em outros momentos.

10) Cesta de Compras encerra maio com alta de 0,45% A Cesta de Compras da cidade do Rio de Janeiro – que equivale ao consumo médio de todas as famílias residentes no município – chegou ao fim de maio com alta de 0,45%, atingindo R$ 423,71, segundo a Fecomércio-RJ. Foi a quinta alta mensal consecutiva, embora as duas últimas semanas de maio tenham apurado ligeiro recuo dos preços, após sequência de treze altas semanais. Em abril, o custo da Cesta havia subido 2,69%.

11) Setor de ‘food service’ projeta um avanço de até 15% no ano Os dados do setor de food service no país têm crescido num ritmo acelerado nos últimos anos e, em 2010, a previsão é de comemorações. De acordo com Enzo Donna, diretor da ECD Consultoria, especializada na área, nos últimos cinco anos o setor vem crescendo exponencialmente e este ano deve registrar avanço de até 15%. Diariamente, 60 milhões de brasileiros realizam suas refeições fora de casa, ou seja, em torno de 32% da população do país, num montante anual de 22 bilhões de transações comerciais e faturamento em torno de R$ 420 milhões por dia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

12) Subprefeitura da Zona Sul do Rio de Janeiro fiscaliza bares em três bairros por falta de higiene.

E para fechar a semana, nada melhor que curtir o novo evento gastronomico que começou no Rio de Janeiro e vai até o dia 27/06, Comida di Buteco, o consumidor irá selecionar o melhor petisco dentre os 31 butecos selecionados, acessem www.comidadibuteco.com.br. 

 Todas as informações acima foram tiradas dos sites:
Prefeitura do Rio de Janeiro
Valor Economico
Bolsa Economica de Alimentos e Bebidas

sábado, maio 22, 2010

Diário Do Consultor - 22.05.2010

Na empolgação da Copa, seja de 2010, 2014, 2020 ou em 2346 o País vive a expectativa das vendas astronômicas, arrecada recursos bilionários para recriar suas cidades, seus monumentos e seus povos.

Na revista Piauí_43 desse mês mostra os prós e os contras dos paises sedes que nos faz pensar o pós eventos como esses. E o pior deles é: “ O que fazer depois da partida final?”. Será que nossa sociedade esta preparada para absorver o alto custo dos próximos movimentos culturais nos estádios e alojamentos que surgiram? Quanto custa manter um Estádio no porte do Maria Lenk, No Rio de Janeiro? Os campeonatos esportivos ainda não divulgados suprem essa demanda? A sociedade “quer” conhecer novas atividades além do nosso futebol arte? Os jogos pan-americanos já mostrou que temos potencias até em “brincadeiras” de ping-pong, mas ainda temos que cuidar de nossas crianças e mostrar que existe muito mais que 22 atletas, 1 bola e 2 traves.

Pensamentos e medos futuros a parte, começou essa semana também a injeção de conhecimento para a copa de 2014 no Brasil. Prefeitura convida os profissionais diretamente ligados ao turismo para cursos preparatórios de inglês, espanhol, atendimento e hospitalidade. Afinal, somo o País sorriso.

E já que estamos na visão global, por que não fala do Dólar que fechou a semana em R$ 1,86, alta de mais de 3% na semana, aquecendo o mercado e atiçando vendedores. Na euforia da exportação, podemos ter um cenário de oferta diferente do que estamos habituados.

Aos meus amigos compradores digo: “ é um sentimento único ouvir seu fornecedor dizer que não temos coração de frango para o mercado interno já que a Potência China acabou com nossos estoques”. Para a teoria demanda x oferta, quem sairá ganhando aqui? Brasil, China, Fornecedor, lojista? Por isso, Mantega afirmou que: “O Brasil poderá ser a 4ª potencia mundial em 2025.”

Desesperos controlados, para o mundo Food Service alerto que os estoques de Leite parecem estar altos, já que as fábricas esboçam uma leve baixa em seus preços, o que não aponta ser seguido pelo concorrido Óleo de Cozinha, que segundo especulações do mercado, tende a aumentar durante a próxima semana.

Em baixas como essas, leves, porém não aguardada, qual o melhor a fazer? Estocar produtos ou aguardar novos rumores da economia?

Dê sua opinião, comente, conte sua experiência, deixe seu Post ou envie para lfccconsultoria@yahoo.com.br

Bons Negocios!!!!

terça-feira, maio 18, 2010

Diário Do Consultor - 18.05.2010

Vendo todos esses altos e baixos da economia, hoje torna-se um dia satisfatório para aqueles que amam a arte de cozinhar.

quinta-feira, março 04, 2010

Tributos

Qual a melhor forma de tributação para sua empresa em 2010?
É hora de começar a pensar em 2010! Não só nas metas pessoais, como também no futuro da sua empresa. O cheiro de um ano árduo que foi, e a expectativa de um ano promissor traz votos de renovação, promessas e novidades.
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Por Magnus Brugnara , www.administradores.com.br

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Com início do ano, sempre paira a dúvida se o planejamento da empresa no ano anterior foi adequado ou se poderia ter feito algo diferente para melhores resultados da empresa. Mas o importante do fim do ano é a preparação para o ano que chega!

Em meio à complexidade do sistema tributário brasileiro atrelado à elevada carga tributária, é necessário que os empresários definam, desde agora, o melhor regime de recolhimento para 2010, tendo em vista que o prazo para a definição da forma de recolhimento, bem como os seus efeitos até o final do ano.

O planejamento tributário, realizado antes do fato gerador do tributo, é a ferramenta adequada para as empresas reduzirem sua carga tributária de maneira lícita, sem fraudar o fisco ou sonegar tributos.

Portanto, é importante realizar estudos da melhor forma de tributação, com simulações dos valores a recolher ao fisco, optando pela forma de tributação com base no lucro real, no lucro presumido ou pelo Simples Nacional, com o objetivo de obter a forma mais econômica de pagar o tributo. Não há qualquer exigência na lei que obrigue o contribuinte a pagar a forma mais rentável para os cofres públicos.

Outra interessante forma de planejamento são os institutos da recuperação fiscal, onde a empresa levanta possíveis créditos extemporâneos da própria empresa para o pagamento dos tributos vencidos ou vincendos. Muito comum também é negociação de precatórios e créditos tributários para quitação dos tributos.

Portanto, as empresas devem colocar na ponta do lápis, para optar pela melhor forma de tributação em 2010, simulando projeções de resultado para o ano seguinte e possível lucratividade, levando-se em conta as despesas e os custos sobre o faturamento anual, ajustados em expectativas realistas, além de analisar formas alternativas para pagamento de tributos.


Magnus Brugnara - Advogado especializado em Direito Empresarial, Sócio da Brugnara Advogados.

Publicado em http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/qual-a-melhor-forma-de-tributacao-para-sua-empresa-em-2010/30763/

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Gestão de compras - Simplificado

Para vender bem, todo mundo sabe que precisamos comprar bem. E leigo é quem pensa que comprar é apenas ir ao mercado mais barato e fazer a compra do mês.
Vide a famosa frase entre os profissionais dessa área: “ O problema das pessoas é pensarem que sabem fazer compras”. Sabia citação, afinal, essa arte de suprir a necessidade do cliente mais rápido possível, com maior margem de lucratividade para empresa e menor preço para o consumidor, ou seja, é uma cadeia de organização, planejamento e estratégia.
Organize seu estoque. É dele onde são feitos os pedidos para setor de compras. O departamento de suprimentos é o mais rico de toda a empresa, é nele que se concentra 80% do dinheiro da empresa. Dele também, a maior parte das falências dos negócios. Dentro do almoxarifado deve-se colocar mão de obra capacitada para solicitar pedidos na medida certa para que, não falte, nem sobre. Não é apenas pedir quando acabar, é organizar-se para que, o departamento de compras possa ter tempo hábil para negociar, comprar e chegar em um menor prazo de entrega, menor preço e maior prazo de pagamento. Quando o estoquista falha, todo o processo falha. Pois, se para um restaurante com grande poder de barganha com seus fornecedores de carnes bovinas, por exemplo, deixa de solicitar o pedido da semana, compras também deixará de negociar com os melhores fornecedores da semana, ou seja, se, para suprir 15 dias de Alcatra Bovina, em um movimento normal, compramos o kg por R$ 18,00 com entrega em 72 horas. Se esquecemos de pedir esse produto, passamos a comprar por R$ 28,00 com entrega imediata. Ou seja, a empresa perde margem de lucro e o cliente o preço acessível
Planejar eventos, datas comemorativas, ações de marketing, poder de barganha. Esses são uns dos títulos usados para atrair bons fornecedores e até parceiros.
E Saiba qual é a real estratégia da empresa, compras deve se relacionar muito bem com vendas, marketing, controladoria, fiscal, financeiro e principalmente, os fornecedores.
Não tenhamos que tratá-los como escravos, mas respeitar como parceiros fundamentais para o negócio.
Essa é uma das funções da compras que faz do seu negócio altamente competitivo. Saber negociar com seus parceiros, tratar contratos, quebrar contratos também quando for necessário, ser atual e saber quais as tendências, modas e novos entrantes no mercado, ter o cuidado de tratar todos os forncedores como possíveis potencias mundiais de venda.
Deve-se acompanhar as necessidades e criatividade da área de venda e marketing, interagir com o financeiro para saber detalhes do fluxo de caixa e assim fechar novos prazos de pagamento.

Não ter vergonha de pedir e ouvir um NÃO... Afinal...


O NÃO É GARANTIDO O SIM É LUCRO!!!!!

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Dê um UP em sua marca

Vale a pena ouvir o mestre quanto ao desenvolvimento e cuidado com a marca.

"O reconhecimento de uma empresa passa por diversos fatores como qualidade na prestação de um serviço/produto, bom atendimento, investimentos na marca visual, divulgação, entre outros. Aliar todos esses quesitos e, posteriormente, mantê-los com eficiência é o grande desafios das empresas, independentemente do porte. Além disso, o mercado cada vez mais competitivo em todos os segmentos, exige que as empresas busquem um diferencial para atrair os consumidores/clientes.

De acordo com Maurício de Almeida, diretor de Planejamento da agência Plano1, para dar um “up” na marca do empreendimento é preciso planejamento nas estratégias de divulgação, com um eficiente esquema de marketing promocional. “Seja no início de uma nova campanha, quando se define o direcionamento e os objetivos, ou na fase de execução e acompanhamento de resultados, o planejamento é fundamental para garantir o sucesso de uma campanha de marketing promocional”.

De acordo com o especialista, a estrutura de divulgação para o reconhecimento de uma marca passa por quatro processos. “Para compreender todas as etapas de uma campanha promocional, o planejamento deve incluir, além da estratégia, as formas de comunicação, pontos de contato e a execução”, afirma Almeida. Confira detalhes das quatro fases para um planejamento completo de marketing promocional elaborado pela empresa Plano 1.


1) Planejamento Estratégico (ou Planejamento de Marketing):
Nesta fase é preciso entender o cliente e suas expectativas, bem como detalhar as características gerais do serviço ou produto a ser trabalhado. Conhecer os pontos fortes e fracos do produto, os diferenciais e o histórico de mercado ajuda no desenvolvimento de uma ação mais completa e que atinja a necessidade do cliente. Dados relacionados ao consumidor, à concorrência e à categoria do produto ou serviço também são imprescindíveis para que a equipe encontre o melhor insight para embasar o planejamento criativo.

2) Planejamento da Comunicação (ou Planejamento Criativo):
De posse do direcionamento inicial da ação, que pode estar relacionado ao consumidor, ao produto ou à categoria, chega a hora de criar o conceito criativo da comunicação. Este conceito define em poucas palavras os valores ou características que a marca pretende valorizar e registrar na mente do consumidor.

3) Planejamento dos Pontos de Contatos (ou Planejamento de Mídia):
A etapa seguinte, de acordo com a agência, é a definição da forma prática como a comunicação deverá tocar o público. "Nas agências de propaganda, isso se chama planejamento de mídia, porém, de alguns anos para cá, com a multiplicidade de meios, temos chamado essa etapa de planejamento de pontos de contato", revela o diretor. Esta etapa do planejamento cuida da programação dos meios que chegarão ao consumidor. Em um evento, por exemplo os pontos de contato podem se iniciar no teaser, passando pelo convite, hot site, recepção, atrações, até a saída e comunicação pós-evento.

4) Planejamento da Execução (ou Planejamento da Produção):
A última fase do planejamento é focada na qualidade da produção, melhor aproveitamento da verba do cliente, e cumprimento de prazos. Esta etapa detalha a mecânica das ações, as praças de execução, o período da ação, a expectativa de pessoas impactadas, a equipe necessária, o volume de brindes e a programação (quando se trata de evento). O planejamento da execução vai definir esses itens e orçá-los, tendo que se adequar à verba definida pelo cliente.


Unir todos os processos de marketing com excelência vai trazer para as empresas o melhor resultado na expansão e reconhecimento da marca no mercado."

Por Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br

terça-feira, janeiro 05, 2010

Desgraça em Angra

Por que esperar pelo o que sabemos que vai acontecer, mas não nos movemos para agilizar o processo?
Desde que os dinossauros habitaram a Terra, todos sabem que muito calor faz-se chuva ao entardecer. Alias, chuvas não, TEMPORAIS. Tal ditado que diz, "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Ok, Rocha não é gelo para furar, mas um dia ela molha, molha, molha e inunda de água, o que faz derreter precipícios gigantes como se fossem as cachoeiras do Iguaçu.
Se aquelas casas no meio da mata atlântica que habitava as rochas de Ilha Grande estavam lá há mais de 50 anos, ACREDITEM, as rochas, matos, terras, bichos e as chuvas habitam o planeta naquele exato lugar há MILHARES DE ANOS.
Temos pena, SIM, OBVIO. Mas a cada dia estamos sendo avisados do que pode acontecer caso nossos hábitos não mudem. E por falar em hábito, será que não foi por causa do comodismo que os que moravam há 50 anos no mesmo lugar, nada fizeram para aperfeiçoar as encostas de Angra?
Ou o famoso, em time que está ganhando não se mexe”?
Se mexe SIM! As oportunidades passam na mesma velocidade em que as folhas das arvores encontram o chão no fim da primavera.
Quando achamos que elas estão vivas, floridas e no alto, as flores estão adubando a terra ao redor do tronco da goiabeira.
Então, nesses 50 anos que duraram a queda da folha da goiabeira, o que foi feito? Apesar de imóvel, alguma coisa foi planejada para que, em uma catástrofe, pudéssemos agir com cautela, frieza e sem conseqüências mortais?
Se, e somente SE, em uma catástrofe natural o poder publico, assim como o poder de discernimento da população não tivemos capacidade de pensar em um plano B, ou uma alternativa, como vamos agir se realmente a usina nuclear de Angra voltar a funcionar?
Temos poder Ibélico para lutar pelos nossos campos? Estamos prontos estrategicamente, com frieza e poder de decisão para agir caso algum pequeno vazamento de Urânio aconteça?

O Planeta Terra está nos avisando, a cada dia mostra sua força, mas ainda somos cegos ou doutrinados a não ouvir coisas que não gostamos ou nos deixamos triste.
Afinal, sempre foi assim. E se um dia acontecer, não vou mais estar aqui!

Pobre pensamento de quem não tem vida a viver, ou sonhos que desejam cravar nas paredes de uma casa ecologicamente correta.